domingo, 26 de abril de 2009

Portugueses (e) Europeus

Não tive tempo de assistir ao debate dos candidatos às eleições europeias, em directo, pelo que optei por gravar. Não sei agora se valeu a pena. Mas que foi confrangedor, foi!
«Cada um é para o que nasce», diria minha avó, com toda a sua sabedoria. E não há como alterar esta máxima do povo. Eram cinco os candidatos, mas nem todos nasceram para «aquilo».Via-se, sentia-se, pressentia-se o incómodo que era estar ali, a maçada de ter de responder, retorquir, o frete, para o qual já não se tem idade. Não, decididamente, havia gente incomodada. Será porque uns são portugueses e outros são «europeus»?
O que faz um professor doutor concorrer a eleições europeias: Desejo de mudança? desilusão com o seu país? Vontade de emigrar?
Não sabemos. E ele saberá?
Mas condoí-me!
Afinal, independentemente da maior ou menor estatura académica de cada um, quando não existem argumentos, esgrimem-se acusações, apontam-se diferenças, desnivelam-se culturas e inteligências.
E provavelmente ele não merecia isto!

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